Para esta semana aqui está uma breve crítica ao novo álbum de Ariana Grande:
Imparavelmente
Grande
Finalmente
chegou o tanto esperado segundo registo discográfico de Ariana Grande que
mostra que ela veio para ficar.
Por:
Henrique Real
Foi neste
contexto que nasceu “My Everything”, que saiu no passado dia 22 deste mês. Este
álbum R&B que vive sobretudo de colaborações com artistas ‘do momento’.
Temos contribuições de Iggy Azalea; Big Sean; Zedd; Cashmere Cat; Childish Gambino; The Weeknd; ASAP Ferg;
Nicki Minaj; Ryan Tedder; Jessie J; David Guetta; Benny Blanco; Nile Rodgers e
Harry Styles, que fazem deste disco um trabalho rico em sonoridades e temáticas
diferentes, – com um estilo R&B predominante, notamos também a presença de
influências da EDM e do Hip-Hop – mas também contribuem para que o mesmo fique
muito agarrado à sombra da fama e do talento de outros artistas, não
sobressaindo assim o da cantora principal como característica central. Não só
está cheio de letras sentimentais e românticas como também temos líricas
atrevidas, fazendo assim de Ariana Grande uma artista versátil. As headlines do álbum são “Problem” (que
contém um ritmo contagiante e a participação de Iggy); “One Last Time” (uma
faixa agradável e sensacionalista); “Break Free” (que é a faixa mais EDM do
disco devido à presença de Zedd); “Best Mistake” (uma balada R&B/Hip-Hop
austera e pesada); “Love Me Harder” (um dueto bem ao ritmo teen-pop); “Just a
Little Bit of Your Heart” (a balada mais melancólica do álbum); “Hands On Me”
(uma das canções mais atrevidas e sensuais da cantora) e ”Bang Bang” (a muito
esperada colaboração com Jessie J e Nicki Minaj que conta com influências soul
e ritmos pró-ativos). Embora não tão ambiciosas como as mencionadas
anteriormente mas também elas boas são “Only 1” e “You Don’t Know Me” que
juntamente com “Bang Bang” são exclusivas da edição deluxe.
Em suma: embora Ariana Grande tenha grandes influências de Carey e grandes ajudas de outros artistas neste novo registo, temos também de ver que a doçura e potência da sua voz são algo raras e únicas, dando-lhe a oportunidade de alcançar altas notas e projetá-las no espaço, e isso é a prova que ela tem capacidade para fazer algo mais original a solo sem tantos apoios ou sombras de outros músicos (este aspeto é o que a difere de outros artistas, como Pitbull, que são ‘parasitas’ do sucesso dos outros, não conseguindo fazer algo a solo) ao contrário deste álbum – basta tentar!
HR
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